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Santo Antônio, rogai por nós!

O mês de junho traz consigo as celebrações típicas dessa época e com elas os festejos de Santo Antônio. Um homem cheio de compaixão pelos pobres e que sentia todo o drama de suas vidas em seu tempo.


Por nossa forte devoção a Santo Antônio, que dedicou sua vida a pregação e a prática da caridade, o temos como Padroeiro da Pastoral do Povo de Rua e por ser no dia 13/06/2.000 a primeira reunião para planejar os atendimentos a este público, pois não havia no município nenhum serviço em favor destas pessoas.


Provavelmente Santo Antônio continua realizando milagres nos dias de hoje, pois sua mensagem de caridade, continua presente em tantas obras assistenciais, no ‘SIM” de muitas mulheres e homens que dedicam o seu amor e o seu serviço ao próximo. Desta forma recebemos também as contribuições em dinheiro e as doações materiais oferecidas “para os pobres”. Através de Santo Antônio, Jesus continua a realizar o grande milagre da multiplicação dos pães. As obras de misericórdia fazem parte de nossa vida cristã. Fazemos o que está ao alcance de nossas mãos, o que é possível para auxiliar as pessoas em situação de rua. Alguns podem chamar a isto de paternalismo, mas não é. O nosso objetivo é promover a pessoa, dar-lhe o anzol para que possa pescar. Mas nem sempre esta pessoa tem força suficiente para segurar o anzol e assim será preciso dar-lhe também e, em primeiro lugar, o peixe. Numa segunda etapa, poderá ou não haver a promoção, que dependerá de tantas outras condições para que isto possa acontecer. Este depoimento escrito por um dos assistidos na hora do almoço, a pedido da vice-presidente da Casa, sobre o que achavam dos serviços oferecidos, revela o quanto assimilaram da filosofia do Projeto “Amigos da Rua”, vivenciado com amor na Casa de Acolhida Regina Lúcia Fonseca de Gomes: “Esta Casa de Acolhida é baseada na máxima que é o segundo mandamento de Jesus Cristo, o amor ao próximo. Seja ele quem for, amor que é inspirado pelo verdadeiro amor de Deus, perdoando e ajudando o necessitado, os doentes e desvalidos que o mundo deu as costas. E a caridade, que é fruto do amor, é uma condição que ajuda o homem a se erguer novamente. Não é para ele ser escravo e acomodado da caridade alheia, mas sim para que ele levante e vá em busca de sua vitória, de lutar por sua vida e alma.

Devemos amar e doar o que recebemos, assim como nos foi dado de graça por inspiração do Coração Sagrado de Jesus e nos libertarmos das redes que nos prendem nas iniquidades, transgressões e pecados, que nos aprisionam e habitam este mundo de hoje”. (E.M.M.S)

“Que a exemplo de Santo Antônio, nunca nos esqueçamos daqueles que mais precisam da nossa ajuda material e espiritual, pois o amor de Deus se torna concreto no anúncio do Evangelho e na prática da caridade”! Santo Antônio, rogai por nós!


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