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Portas de saída para a cidadania

Algumas situações vivenciadas pelo ser humano como a dependência química, conflitos familiares, dificuldade financeira entre outros podem levá-lo a uma total desestabilidade, fato que muitas vezes os conduz à rua. Aos poucos o processo de exclusão social se concretiza, até que passam a viver em estado permanente de vulnerabilidade social, econômica e política.

Considera-se população em situação de rua o grupo populacional heterogêneo que possui em comum a pobreza extrema, os vínculos familiares interrompidos ou fragilizados e a inexistência de moradia convencional regular, e que utiliza os logradouros públicos e as áreas degradadas como espaço de moradia e de sustento, de forma temporária ou permanente, bem como as unidades de acolhimento para pernoite temporário ou como moradia provisória. (Decreto nº 7.053, de 23 de dezembro de 2009, que institui a Política Nacional para a População em Situação de Rua). Atualmente a Casa de Acolhida atende diariamente uma média de 20 pessoas. Os atendimentos prestados são: consulta médica, corte de cabelo, banho, alimentação, lavagem e troca de roupas entre outros; tendo como público alvo pessoas em situação de vulnerabilidade social; pessoas em situação de rua e migrantes. Cabe ressaltar que tem sido crescente o número de jovens que buscam atendimento.

Diariamente essas pessoas presenciam a exclusão social e a violação de seus direitos enquanto cidadãos, sendo a cidadania um importante instrumento na busca pela efetivação de seus direitos. Cabe à Assistência Social o desenvolvimento de programas e serviços sociais que cubram, reduzam ou previnam exclusões, riscos e vulnerabilidades sociais, (Sposati, 1998), bem como atendam às necessidades emergentes ou permanentes decorrentes de problemas pessoais ou sociais de seus usuários, visando a garantir o seu acesso a direitos sociais e o desenvolvimento de sua autonomia (NOB-SUAS, 2005). Devemos estar buscando os motivos que os levaram a saída de casa e oferecer o apoio necessário para que possam retornar ao convívio familiar. É muito importante a construção do processo de saída das ruas e possibilitar a condição de acesso as redes de serviços e aos benefícios sociais, ações que favoreçam a emancipação e autonomia , apontando para efetiva inclusão da população em situação de rua.

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