Uma parceria firmada com a Fundação D. André Arcoverde (FAA) permitirá que os assistidos da Casa de Acolhida Regina Lúcia Fonseca de Gomes sejam reinseridos no mercado de trabalho, participando da recuperação das nascentes e matas ciliares na bacia do rio das Flores. A iniciativa partiu do professor José Rogério Neto, Diretor Acadêmico do CESVA, que buscou uma forma de integrar as ações do projeto Água do Rio das Flores com o trabalho desenvolvido pelo projeto Amigos da Rua, que atua na assistência, prevenção e promoção da vida humana. Desta forma, foram encaminhados à empresa Rizoma Engenharia Paisagismo e Serviços LTDA, através do Coordenador do Projeto Rynaldo Santos e a pedido do professor José Rogério Neto, os currículos de pessoas assistidas pela Casa de Acolhida e aptas a este trabalho. Inicialmente, três assistidos foram selecionados para atuarem no projeto Água do Rio das Flores e começam hoje com muita alegria suas atividades. Os novos trabalhadores irão atuar na Recuperação Florestal, com atividades de plantio de mudas nativas, confecção de cercas, aceiros, roçada, capina e outros. Tudo isso para a proteção das nossas nascentes, margens de rios e encostas dos morros.
SOBRE O PROJETO O Projeto Água do Rio das Flores é parte do programa Pacto pelas Águas, uma iniciativa conjunta do Governo do Estado do Rio e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), com o apoio de diversos parceiros, para proteger mananciais estratégicos de abastecimento. O objetivo é aumentar a segurança hídrica a médio e longo prazo do Estado do Rio de Janeiro. Esta iniciativa visa promover a recuperação de nascentes e matas ciliares na bacia do rio das Flores, principal manancial de abastecimento público do município de Valença, assegurando a oferta de água em quantidade e qualidade para a atual e futuras gerações. Iniciado em julho de 2016, o projeto terá duração de 5 anos e terá como resultado final o reflorestamento de 610 hectares, o que equivale ao plantio de mais de um milhão de mudas de árvores nativas.
RECUPERANDO VIDAS Esta é uma oportunidade de resgate da cidadania e dignidade para tantos que vivem nas ruas e trazem em suas vidas uma sucessão de perdas, rupturas de vínculos, decepções e fracassos. Intervenções pontuais e solidárias como as que são realizadas na Casa de Acolhida Regina Lúcia Fonseca de Gomes são importantes: dar de comer, vestir, cuidar do doente, do que esteve preso. Mas é preciso ir além, resgatar a autoestima e a vontade de viver. Agradecemos à Fundação D. André Arcoverde, na pessoa do professor José Rogério Neto e a todos que fizeram parte deste processo de recuperação da vida em sua plenitude.